06/05/08

Casa dos Pais de Fancisco e Jacinta Marto


Casa dos pais de Francisco e Jacinta Marto, em Aljustrel, ainda conserva os objectos originais do quotidiano daquela família.


Jacinta Marto Inteligente e muito sensível, nasceu a 11 de Março de 1910. Na altura das aparições tinha sete anos. Durante as aparições viu e ouviu tudo, mas não falou ao Anjo nem à Mãe de Deus.

A noite da primeira aparição de Nossa Senhora (13 de Maio de 1917), foi Jacinta que, a despeito de promessas que tinha feito a Lúcia, revelou o segredo da aparição à sua mãe.

Para salvar as almas do fogo do inferno, a Jacinta suportava sacrifícios voluntariamente. Um ano após as aparições da Cova da Iria, começou a doença que a levaria à sua morte. Primeiro veio a pneumonia, depois pleurisia e não podia ser anestesiada devido à má condição do seu coração, e com ambos sofreu intensamente.

Em Fevereiro de 1920, foi levada apressadamente para o hospital de D. Estefânia em Lisboa. Desfeita num esqueleto e morrendo sem a presenças dos seus pais e da prima Lúcia, faleceu na noite de 20 de Fevereiro de 1920, sozinha.

Em 12 de Setembro de 1935 foi solenemente trasladado o seu cadáver do jazigo da família do Barão de Alvaiázere, em Vila Nova de Ourém, para o cemitério de Fátima, e colocado junto dos restos mortais do seu irmãozinho Francisco.
No dia 1 de Maio de 1951, efectuou-se, com a maior simplicidade, a trasladação dos restos mortais de Jacinta para o novo sepulcro preparado na Basílica da Cova da Iria, lado poente.



Francisco Marto
nasceu em Aljustrel (Fátima) a 11 de Junho de 1908, filho de Manuel Marto e Olímpia de Jesus Marto, era o irmão mais velho de Jacinta. Não frequentaram a escola, e trabalhavam como pastores em conjunto com a sua prima Lúcia dos Santos.

Era um rapaz muito calmo, gostava de música, e muito independente nas opiniões. Tinha nove anos na altura das aparições. Durante as aparições do Anjo e da Sagrada Virgem, ele viu tudo, mas, ao contrário de suas duas companheiras, não lhe permitiram ouvir as palavras que foram pronunciadas.

Em Outubro de 1918, Francisco adoeceu gravemente (pneumónica ou "gripe espanhola"). À medida que a sua doença piorava, Francisco já não tinha forças para recitar o Rosário.

Dois dias mais tarde, perto do seu fim, exclamou: "Olhe, mãe, olhe, que luz tão linda, ao pé da porta." Perto das 10 horas da noite, a 4 de Abril de 1919, faleceu em casa dos pais, com calma, sem nenhum sinal de sofrimento, sem agonia, o seu rosto brilhando com uma luz angélica.

Os seus restos mortais ficaram sepultados no cemitério Fátima, até ao dia 13 de Março de 1952, data em que foram transladados para a Basílica da Cova da Iria, lado nascente.

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