08/05/08

Museu de Cera em Fátima

Em 1984, perto do Santuário de Fátima, numa das ruas que servem os peregrinos (rua Jacinta Marto), nasce o Museu de Cera de Fátima, projecto do empresário Carlos Reis.

Entrada em galeria, o museu oferece-nos um espaço acolhedor, aonde nos aparecem representados alguns dos momentos mais importantes que recordam as Aparições aos Pastorinhos de Nossa Senhora de Fátima.

Neste enquadramento composto em 31 cenas e 113 figuras de cera, são representados os Pastorinhos, a sua Família e amigos, o Anjo e Nossa Senhora, os peregrinos, os elementos da Igreja que ajudaram os Pastorinhos e o Santuário, sempre representados de forma realista nos contextos espaciais que suportavam estes momentos, relatando assim os acontecimentos relevantes da história do Altar do Mundo do último século.

É um museu que nos aproxima da vida dos Pastorinhos!

07/05/08

Rotunda em Fátima - Sul

As estátuas dos três Pastorinhos (Lúcia, Francisco e Jacinta) são construídas em mármore e estão colocadas sobre uma rampa finalizada com um "Obelisco", que simboliza desde os primórdios a ligação do profano ao Divino; da terra ao Céu.

06/05/08

Casa dos Pais de Fancisco e Jacinta Marto


Casa dos pais de Francisco e Jacinta Marto, em Aljustrel, ainda conserva os objectos originais do quotidiano daquela família.


Jacinta Marto Inteligente e muito sensível, nasceu a 11 de Março de 1910. Na altura das aparições tinha sete anos. Durante as aparições viu e ouviu tudo, mas não falou ao Anjo nem à Mãe de Deus.

A noite da primeira aparição de Nossa Senhora (13 de Maio de 1917), foi Jacinta que, a despeito de promessas que tinha feito a Lúcia, revelou o segredo da aparição à sua mãe.

Para salvar as almas do fogo do inferno, a Jacinta suportava sacrifícios voluntariamente. Um ano após as aparições da Cova da Iria, começou a doença que a levaria à sua morte. Primeiro veio a pneumonia, depois pleurisia e não podia ser anestesiada devido à má condição do seu coração, e com ambos sofreu intensamente.

Em Fevereiro de 1920, foi levada apressadamente para o hospital de D. Estefânia em Lisboa. Desfeita num esqueleto e morrendo sem a presenças dos seus pais e da prima Lúcia, faleceu na noite de 20 de Fevereiro de 1920, sozinha.

Em 12 de Setembro de 1935 foi solenemente trasladado o seu cadáver do jazigo da família do Barão de Alvaiázere, em Vila Nova de Ourém, para o cemitério de Fátima, e colocado junto dos restos mortais do seu irmãozinho Francisco.
No dia 1 de Maio de 1951, efectuou-se, com a maior simplicidade, a trasladação dos restos mortais de Jacinta para o novo sepulcro preparado na Basílica da Cova da Iria, lado poente.



Francisco Marto
nasceu em Aljustrel (Fátima) a 11 de Junho de 1908, filho de Manuel Marto e Olímpia de Jesus Marto, era o irmão mais velho de Jacinta. Não frequentaram a escola, e trabalhavam como pastores em conjunto com a sua prima Lúcia dos Santos.

Era um rapaz muito calmo, gostava de música, e muito independente nas opiniões. Tinha nove anos na altura das aparições. Durante as aparições do Anjo e da Sagrada Virgem, ele viu tudo, mas, ao contrário de suas duas companheiras, não lhe permitiram ouvir as palavras que foram pronunciadas.

Em Outubro de 1918, Francisco adoeceu gravemente (pneumónica ou "gripe espanhola"). À medida que a sua doença piorava, Francisco já não tinha forças para recitar o Rosário.

Dois dias mais tarde, perto do seu fim, exclamou: "Olhe, mãe, olhe, que luz tão linda, ao pé da porta." Perto das 10 horas da noite, a 4 de Abril de 1919, faleceu em casa dos pais, com calma, sem nenhum sinal de sofrimento, sem agonia, o seu rosto brilhando com uma luz angélica.

Os seus restos mortais ficaram sepultados no cemitério Fátima, até ao dia 13 de Março de 1952, data em que foram transladados para a Basílica da Cova da Iria, lado nascente.

Valinhos

Valinhos (a 3 km do Santuário) – local da 4ª aparição de Nossa Senhora, em 19 de Agosto de 1917, assinalado por um monumento.



Loca do Anjo – Onde os três Pastorinhos receberam a primeira e terceira visitas do "Anjo da Paz" (Primavera e Outono de 1916).



Calvário – Na parte debaixo do Calvário encontra-se a Capela dedicada a S. Estêvão.


Igreja da Santìssima Trindade (exterior)

No exterior

O edifício tem 13 portas: 12 laterais dedicadas aos Apóstolos, em bronze, e o pórtico central, de 64 metros quadrados, consagrado a Cristo, com simbologia teológica trinitária, também em bronze.



A porta central é ladeada por dez painéis superiores de bronze – Mistérios do Rosário – da autoria do artista plástico português Pedro Calapez.




É ladeada ainda, por duas grandes paredes de vidro, do autor canadiano Kerry Joe Kelly onde estão gravadas, em 25 idiomas quatro frases: "A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vós;

"Os Céus proclamam a Glória de Deus; o Firmamento anuncia a obra das Suas Mãos"; "Livrai-vos de desprezar um só destes pequeninos, pois digo-vos que os seus Anjos, no Céu, vêem constantemente a face de meu Pai que está no Céu"; "Que é o homem para te lembrares dele, filho do homem para com ele te preocupares?".


No pórtico de entrada está uma escultura da cipriota Maria Luizidou, que conjuga anjos e sombras em volta do apelo "Venite Adorem – Vinde e Adoremos".

Igreja da Santíssima Trindade (interior)

No interior

Na Igreja da Santíssima Trindade, mesmo a meio do Altar-mor, foi colocado sobre uma caixa de prata, o fragmento mármore retirado do túmulo de S. Pedro no Vaticano e oferecido pelo Papa João Paulo II. Neste lugar cumprirá melhor a sua missão se permanecer à vista de todos, apenas se decidiu a sua colocação, após a conclusão da igreja, tornar mais patente a gratidão ao Santo Padre.

Ao centro do Altar, está suspenso um grande crucifixo de bronze esculpido pela irlandesa Catherine Green, de 7,5 metros de altura, com características iconográficas próximas da arte bizantina.

A parede atrás do altar é decorada por um grande painel que tem cerca de 500 metros quadrados, de ouro e terracota, da autoria do jesuíta esloveno, Pe. Marko Ivan Rupnik. A obra intitula-se “Chamamento Universal da Igreja”, relacionada com a Jerusalém Celeste de que fala o Apocalipse nos Capítulos 21 e 22.

No presbitério está ainda uma imagem da Nossa Senhora de Fátima esculpida em mármore branco de Carrara, com três metros de altura da autoria do italiano Benedetto Pietrogrande

O interior da igreja é iluminado pelo tecto, através de janelas viradas para Norte (sheds), dando prioridade à luz natural. Será possível mudar a iluminação, em diferentes lugares e com diferentes intensidades, com a ajuda de um sistema computorizado. Simbolicamente, a orientação dos sheds lança o olhar em direcção à Basílica já existente.

Igreja da Santíssima Trindade

No geral

Igreja da Santíssima Trindade, obra do Arquitecto greco-ortodoxo Alexandros Tombazis baseia-se tal como ele dissera, numa construção e projecção "mais simples possível", de modo a poder falar a todos.


A nova igreja tem forma circular, com 125 metros de diâmetro, e é sustentada por duas grandes vigas que suportam toda a cobertura e evita colunas
no interior do templo.

Com um volume de quase 130 000 metros cúbicos e uma altura média de 15 metros, a nova igreja de Fátima tem uma nave central de aproximadamente 8500 lugares sentados, configurada para duas capacidades diferentes: um primeiro espaço para 3175 pessoas, separado por um biombo, pode ser completamente aberto em caso de necessidade. Alexandros Tombazis destaca o facto de se ter criado um local "sereno, calmo, onde nos podemos concentrar e abstrair".

Para este efeito, contribui em larga medida o tratamento de um elemento essencial, a luz ou seja a natural neutra, com janelas por cima do edifício, viradas para Norte, que podem iluminar ou obscurecer mais o ambiente, e no acesso central a luz directa, muito mais amarela e acentuada.

05/05/08

Estátua do Papa João Paulo II


Nas proximidades da Cruz Alta, também do lado norte no exterior da nova igreja do Santuário, fica a estátua de João Paulo II, o sumo pontífice que se fez peregrino de Fátima em 1982, 1991 e no ano 2000, ocasião em que beatificou Francisco e Jacinta Marto.

A estátua do Papa João Paulo II é da autoria de Czeslaw Dzwigaj, de nacionalidade polaca, tal como o Papa Wojtila.

A Nova Cruz Alta



“ANTIGA CRUZ ALTA”

No dia 17 de Maio foi inaugurado no Santuário de Cristo Rei, em Almada, mais um marco da profunda ligação que existe entre esse local e o Santuário de Nossa Senhora de Fátima.

“Cruz Alta” assim era conhecida no Santuário de Nossa Senhora de Fátima. Venerada na Cova da Iria desde o dia 13 de Outubro de 1951 (encerramento do Ano Santo), até ao dia 16 de Fevereiro de 2004, altura em que é retirada devido à construção da Igreja da Santíssima Trindade.










Tratou-se da inauguração do monumento da Cruz Alta, oferecida ao Santuário de Cristo Rei pelo Santuário de Fátima no dia 15 de Fevereiro de 2007, sendo inaugurada a 17 de Maio do mesmo ano.


“NOVA CRUZ ALTA”


A nova Cruz Alta, que foi erguida junto à nova basílica da Santíssima Trindade, no Santuário de Fátima, no passado dia 29 de Agosto de 2007 e foi construída por uma empresa da Maia.

A obra é da autoria do alemão Robert Schad, cuja proposta foi seleccionada no âmbito do concurso levado a cabo para a iconografia da igreja da Santíssima Trindade.

Feita em aço “corten”, tem 34 metros de altura e 17 metros de largura, ao nível dos braços. Devido às grandes dimensões, a cruz foi feita em peças separadas.




Foi à empresa “Mecanidraulica” que coube a responsabilidade de executar a cruz que, no global, pesa 38 toneladas. Habituada a trabalhos de grandes dimensões, esta foi, contudo, a primeira escultura elaborada pela empresa sedeada na freguesia de Avioso S. Pedro, concelho da Maia.



As dimensões da obra pensada pelo escultor Robert Schad não deixam ninguém indiferente, sendo que a Cruz Alta é mais elevada que a própria basílica. Tais dimensões foram pensadas pelos responsáveis do santuário, uma vez que pretenderam que a nova Cruz Alta fosse visível ao longe e facilmente distinguível por vista aérea.

Santuário de Fátima

A Basílica do Rosário, começou a ser construída em 1928, em estilo neo-barroco, segundo um projecto do arquitecto neerlandês G. Van Kriecken e continuado pelo arquitecto João Antunes.

Ergue-se no local onde os pastorinhos brincavam a fazer uma pequena parede de pedras quando viram o clarão queos fez pensar ser uma trovoada, em 13 de Maio de 1917.

O título de "Basílica" foi-lhe concedido pelo Papa Pio XII a Novembro de 1954.

O edifício, que mede 70,5 metros de comprimento e 37 de largura, foi construído totalmente com pedra da região (lugar do Moimento) e os altares são de mármore de Estremoz, de Pero Pinheiro e de Fátima.

A torre sineira tem 65 m de altura, sendo rematada por uma coroa de bronze de 7 toneladas que fora construída na fundição do Bolhão no Porto, sendo esta encimada por uma cruz, iluminada durante a noite.

O carrilhão é composto por 62 sinos, fundidos e temperados em Fátima por José Gonçalves Coutinho, de Braga. O sino maior pesa 3 toneladas e o badalo 90kg. O relógio é obra de Bento Rodrigues, de Braga. Os anjos da fachada, de mármore, são da autoria de Albano França. O relógio é obra de Bento Rodrigues, de Braga. Os anjos da fachada, de mármore, são da autoria de Albano França.

No dia 13 de Maio de 1958, foi inaugurada uma grande estátua do Imaculado Coração de Maria, esculpida pelo Padre Thomas McGlynn, O.P., sob indicação da Irmã Lúcia, e em Junho de 1959 foi colocada no nicho da fachada da Basílica. Tem a altura de 4,73 metros e pesa 13 toneladas.

À entrada da Basílica, por cima da porta principal, encontra-se um mosaico que representa a Santíssima Trindade a coroar Nossa Senhora. Foi executado nas oficinas do Vaticano e ali benzido pelo então Secretário de Estado, Cardeal Eugénio Paccelli, futuro Papa Pio XII, o "Papa de Fátima".

Os vitrais da capela-mor representam os quatro evangelistas, a aparição do Anjo, uma cena da vida dos pastorinhos, e aspectos da Cova da Iria em dia de peregrinação.