Casa dos pais de Francisco e Jacinta Marto, em Aljustrel, ainda conserva os objectos originais do quotidiano daquela família.
Jacinta Marto Inteligente e muito sensível, nasceu a 11 de Março de 1910. Na altura das aparições tinha sete anos. Durante as aparições viu e ouviu tudo, mas não falou ao Anjo nem à Mãe de Deus.
A noite da primeira aparição de Nossa Senhora (13 de Maio de 1917), foi Jacinta que, a despeito de promessas que tinha feito a Lúcia, revelou o segredo da aparição à sua mãe.
Em 12 de Setembro de 1935 foi solenemente trasladado o seu cadáver do jazigo da família do Barão de Alvaiázere,
No dia 1 de Maio de 1951, efectuou-se, com a maior simplicidade, a trasladação dos restos mortais de Jacinta para o novo sepulcro preparado na Basílica da Cova da Iria, lado poente.
Era um rapaz muito calmo, gostava de música, e muito independente nas opiniões. Tinha nove anos na altura das aparições. Durante as aparições do Anjo e da Sagrada Virgem, ele viu tudo, mas, ao contrário de suas duas companheiras, não lhe permitiram ouvir as palavras que foram pronunciadas.
Em Outubro de 1918, Francisco adoeceu gravemente (pneumónica ou "gripe espanhola"). À medida que a sua doença piorava, Francisco já não tinha forças para recitar o Rosário.
Dois dias mais tarde, perto do seu fim, exclamou: "Olhe, mãe, olhe, que luz tão linda, ao pé da porta." Perto das 10 horas da noite, a 4 de Abril de 1919, faleceu em casa dos pais, com calma, sem nenhum sinal de sofrimento, sem agonia, o seu rosto brilhando com uma luz angélica.
Os seus restos mortais ficaram sepultados no cemitério Fátima, até ao dia 13 de Março de 1952, data em que foram transladados para a Basílica da Cova da Iria, lado nascente.
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